Muitas mulheres encontram-se insatisfeitas com o tamanho de suas mamas. Em alguns casos, pode haver um prejuízo na convivência social refletindo, até mesmo, no trabalho. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em 2015; a cirurgia mais realizada no Brasil foi a de aumento de mamas, ultrapassando pela primeira vez a cirurgia de lipoaspiração. Os dados comprovam uma tendência: que o aumento do volume das mamas está cada vez mais frequente. Diferentemente de alguns anos atrás, onde a redução da mama era mais procurada.
Desde a comercialização dos primeiros implantes mamários de silicone há 40 anos, houve muita evolução do material utilizado e também das técnicas cirúrgicas. A troca do implante será necessária apenas em caso de contratura (reação do corpo à prótese com formação de uma cápsula ao redor da mesma), ruptura (muito raro) ou infecção. Atualmente, há pacientes que estão com seu implante há quase 20 anos e sem nenhum problema. Ao contrário do que alguns pensam, o procedimento não aumenta o risco para o câncer mamário.
Como qualquer outro procedimento cirúrgico faz-se uma avaliação pré-operatória completa através de exame clínico, laboratorial entre outros. Existem três possibilidades de acesso para se realizar o procedimento: no sulco da mama, pela aréola ou pela axila. A escolha irá depender do tipo de mama, quantidade de tecido existente no local e da experiência do cirurgião com determinado acesso. A escolha do tamanho e modelo do implante é muito importante e deve ser feita em conjunto com o cirurgião. Muitas vezes é necessária a complementação de procedimentos como mastopexia (levantamento da mama), principalmente em pacientes que amamentaram ou perderam grande quantidade de peso.
A cirurgia de implantes mamários evolui muito em pesquisa de materiais, técnica cirúrgica e da própria anestesia utilizada, tornando-se um procedimento muito seguro. Entretanto, para que haja sucesso é importante tomar todas as precauções no período que a antecede. Para isso, consulte um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ele indicará o melhor procedimento e tipo de prótese para o seu biotipo e estilo de vida.
Dr. Gerson Ritz, Especialista em Cirurgia Plástica e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica: CRM/SC 13067 e RQE 6325.